Veja por que dobrar a atenção com esses espaços
As bicicletas nunca estiveram tão em alta. São um verdadeiro fenômeno que acontece principalmente nas grandes cidades. Se antes parecia improvável, ir ao trabalho de bicicleta é a opção escolhida por muitas pessoas.
Por isso, é comum que empreendimentos residenciais tentem fornecer o espaço adequado para a guarda desse meio de transporte que chegou para ficar.
A instalação de um bicicletário, então, acaba sendo o plano ideal para síndicos e administradoras que busquem otimizar o dia a dia dos moradores.
Condomínios novos
Muitos não sabem, mas a inclusão do bicicletário em condomínios novos já é obrigada por lei em algumas cidades do país.
Em São Paulo, conforme o decreto 53.942, de 28 de maio de 2013, referente a Lei nº 15.649, sancionada em 2012, os condomínios devem reservar até 10% das vagas do estacionamento para bicicletas.
Implantação do bicicletário
No entanto, instalar bicicletários em condomínios já existentes pode ser um desafio.
Além da falta de espaço, é comum que a guarda de bicicletas na garagem seja proibida. “Em muitos casos, o condomínio não tem um lugar onde caiba pelo menos uma bicicleta por unidade. Isso pode acabar inviabilizando o projeto”, afirma Sergio Meira, vice-presidente de condomínios do Secovi-SP.
Todavia, opções como bicicletários de parede acabam sendo as medidas recomendadas. “Vendemos muitos produtos de correr (aqueles em que as bicicletas ficam penduradas), que são os que economizam mais espaço, e os de chão também”, afirma Crisleine Correa de Freitas, profissional de marketing da empresa Altmayer, fabricante de bicicletários.
Diferente do que é pensado, existem modelos disponíveis por cerca de R$700. Um custo relativamente baixo.
Aprovação do bicicletário
Assim como a maioria das implementações feitas em condomínio, a instalação de um bicicletário deve ser discutida numa assembleia.
Sua aprovação geralmente varia entre a maioria simples, ou, em certos casos, dois terços dos moradores.
“Colocamos na ata, geralmente, que o bicicletário foi implantado em caráter excepcional e que o mesmo poderá ser desfeito futuramente”, explica Nilton Savieto, síndico professional. “Dessa forma, a coletividade não encontrará tantos entraves se não ficar satisfeita com o resultado da mudança.”
Se algum morador permanecer insatisfeito com o bicicletário, a troca de vagas no estacionamento pode ser uma solução amigável.
Segurança
É preciso destacar que, mesmo se houver a guarda das bicicletas, o condomínio não tem responsabilidade em casos de danos ou furtos.
Existem exceções, no entanto: se houver um funcionário de vigilância ou mesmo que o espaço permaneça sempre fechado, aberto apenas por um zelador, há a possibilidade de responsabilização.
Organização do bicicletário
O bicicletário deve seguir com normas específicas, assim como outros espaços compartilhados.
Proibir o uso de outras áreas para a guarda de bicicletas é uma norma recomendada, bem como o uso de identificadores (com bloco e número das unidades) nas bikes.
Esse cadastro deve ser constantemente atualizado a fim de evitar que equipamentos que não existem mais tomem a vaga dos novos.
É essencial que o espaço seja trancado com cadeado.
Tipos de bicicletário em condomínios
São dois os principais tipos de bicicletário: de parede e de chão.
Os de chão são mais econômicos, mas ocupam mais espaço. Já os de parede, são compactos e mais discretos.
Para atender melhor às demandas dos condôminos, é recomendado buscar o orçamento de ambas as opções.
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