É essencial manter saúde financeira de um empreendimento residencial
A previsão orçamentária é um dos aspectos mais importantes para a gestão eficiente de um condomínio. Ela garante que as despesas serão cobertas sem surpresas desagradáveis ao longo do ano.
No entanto, alguns erros podem comprometer todo o planejamento, impactando diretamente nas finanças e na satisfação dos moradores.
A seguir, listamos os três erros mais comuns que os síndicos devem evitar ao elaborar a previsão orçamentária do condomínio.
1. Ignorar a inadimplência
Um dos maiores desafios financeiros enfrentados pelos condomínios é a inadimplência. Deixar de incluir essa variável na previsão orçamentária pode comprometer seriamente o caixa do condomínio. É essencial que o síndico considere uma margem de inadimplência ao calcular as despesas para o próximo ano.
Muitos gestores subestimam o impacto da inadimplência, o que pode resultar em falta de recursos para cobrir despesas essenciais, como a manutenção ou pagamento de funcionários.
A recomendação é analisar o histórico de inadimplência do condomínio e projetar uma porcentagem realista para cobrir possíveis atrasos nos pagamentos.
2. Planejar com base em valores passados sem considerar reajustes
Outro erro comum é usar apenas os valores gastos nos anos anteriores sem considerar os reajustes que ocorrem regularmente em contratos de manutenção, folha de pagamento e outras despesas fixas. Ignorar índices de reajuste, como o IGPM, pode levar a um déficit orçamentário ao longo do ano.
Para evitar esse problema, o síndico deve projetar os índices de correção com base nos contratos vigentes e nos aumentos salariais previstos pelos sindicatos. Contratos com vencimento durante o ano, por exemplo, precisam ser reajustados conforme a data específica, e não pelo período inteiro.
3. Não deixar margem para despesas extras
Mesmo com uma previsão bem elaborada, imprevistos podem acontecer. Despesas inesperadas, como reparos de emergência ou substituição de equipamentos, são inevitáveis em um condomínio. Muitos síndicos cometem o erro de planejar um orçamento apertado demais, sem deixar margem para essas eventualidades.
É recomendado que o orçamento tenha uma “gordura”, ou seja, uma folga de 4% a 5% para cobrir eventuais despesas extras. Isso permite que o condomínio enfrente situações imprevistas sem precisar recorrer a taxas extras ou cortar serviços importantes.
Evitar esses erros é crucial para garantir uma gestão financeira eficaz e transparente.
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